Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1Pedro1:3)
Pr Edson Rosendo
O homem natural, do jeito que está, caído, morto em seus delitos e pecados, não serve para ser um cristão. O cristianismo não é uma reforma no velho homem, mas a construção de um novo homem. O velho homem para nada serve. O velho edifício precisa ser derrubado e um novo edifício, construído não por mãos humanas, precisa ser erguido. O evangelho de Cristo traz a proposta da vida e da morte, então. Para o velho homem, morte. Vida somente para o novo homem que surge, produzido pelo Espírito de Deus. O antigo homem, com a vontade viciada, corrompida em todas as áreas, amava o pecado e suas concupiscências. Nada havia nele que pudesse se mover na direção de Deus. Pelo contrário, tudo nele conspirava a favor da morte e da desobediência à vontade do Senhor. Nada, nenhuma inclinação para Deus, nenhuma volição para Deus, nenhuma simpatia por Deus, nenhuma disposição de obedecer a Deus. Por isso que o evangelho exige a morte desse homem em caráter inegociável. Não é possível permanecer vivo para o homem antigo e ser um cristão. As demais religiões do mundo acreditam no homem, põem a fé no homem, por isso apelam ao homem, convocando-o a se mover em direção a Deus. As religiões do mundo acreditam no homem a ponto de incentivá-lo à vida, enquanto o evangelho o incentiva à morte, lembrando-lhe que deve morrer, porque, se não morrer, nunca há de ressurgir para uma novidade de vida. E Aquele que exige a morte é o próprio Cristo. Ele convoca os homens a morrerem com Ele, a fim de que possam ressuscitar com Ele. Dessa forma, ninguém pode viver sua própria vida, do seu jeito, da sua maneira e ser considerado um cristão. O cristão vive a vida de Deus. "Não mais eu, mas Cristo vive em mim".
Pr Edson Rosendo - Igreja Batista Reformada de Caruaru - PE