MEDITANDO NO TRABALHO MISSIONARIO

Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

Isaías 6:8

domingo, 27 de janeiro de 2013

A PREGAÇÃO AOS EXCLUÍDOS

Pr Edson Rosendo
Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.1 Cor 6.11

Portinari - Serie Os Retirantes
Jesus pregou o Evangelho a todos, e isto incluía os excluídos. Por causa disso, Ele foi alvo de fortes críticas por parte dos fariseus, que de modo algum admitiam que se pregasse o Evangelho a certas classes, consideradas espúrias e totalmente destituídas da oportunidade de ouvir a Palavra de Deus e participar do culto. Os próprios discípulos estranharam que Jesus estivesse levando o evangelho a uma mulher – e samaritana!

Hoje, a igreja também enfrenta esse preconceito, na prática. Embora se diga em 100% dos púlpitos que o Evangelho é para todos e deve ser pregado a todos (entendendo-se "todos" como todas as classes também), a maioria das igrejas não cumpre essa tarefa para com os excluídos, que continuam à margem de receberem os emissários do Senhor para lhes pregar a Palavra. Raramente se sabe de crentes que pregam às prostitutas, aos ladrões, aos assassinos, aos homossexuais, só para citar algumas classes. Raramente se sabe de igrejas opulentas que pregam o Evangelho aos pobres da favela próxima ao templo. Sabe-se até de igrejas que se atiraram a essa tarefa, porém, quando os pobres da favela começaram a frequentar o culto e a receber Jesus como Salvador, tal igreja se apressou e instituiu outro horário de culto para esses "novos membros", alegando superlotação dos cultos existentes, porém, ficando evidente que o motivo era para evitar a "mistura".

Mas a Escritura não admite essa segregação. O apóstolo afirmou que na igreja de Corinto havia membros que outrora foram ladrões, homossexuais, sodomitas, impuros, mas agora não eram mais, pois experimentaram o arrependimento. Dessa forma, o Evangelho não somente deve ser pregado às classes excluídas, mas àqueles que forem se convertendo, os arrependidos. Devem ser admitidos à comunhão da igreja, pela profissão de fé e pelo batismo, pois são nova criatura e nenhum olhar de diferença deve ser praticado pela igreja para com esses que um dia viveram em pecados horríveis, mas agora vivem em santidade. A suma é que, sendo odiosos ou não os pecados em que todos vivemos outrora, todos fomos lavados, e purificados e vivemos em santidade diante de Deus e diante dos homens.

Edson   Rosendo é pastor da Primeira Igreja Batista Reformada de Caruaru - PE

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